Abarca nada menos que 10 concelhos - Vila Nova de Famalicão, Fafe, Guimarães, Santo Tirso, Trofa, Póvoa de Lanhoso, Vieira do Minho, Póvoa de Varzim, Vila do Conde e parte de Vizela - estendendo-se do litoral para o interior.
O vale do rio Ave, que lhe dá o nome, baixo e irregular, é bastante influenciado pela proximidade do mar, que se manifesta pela fraca amplitude térmica e acentuada humidade.
Castas brancas como Arinto, Loureiro e Trajadura originam aqui vinhos bastante citrinos, de elevada acidez e frescura.
Integrando os concelhos de Baião e a maior parte dos de Resende e Cinfães, localizada bem no interior sul da região dos Vinhos Verdes, faz fronteira com a região do Douro, abrangendo parte do vale deste rio.
Longe da maior influência atlântica, até com algumas características de clima continental – Invernos frios e pouco chuvosos, Verões quentes e com grandes amplitudes térmicas – tem as condições perfeitas para o correto amadurecimento da casta Avesso, que ali encontra o seu solar, ao lado de outras variedades como Azal ou Arinto, originando vinhos encorpados e profundos.
Cabeceiras de Basto, Celorico de Basto, Mondim de Basto e Ribeira de Pena são os concelhos que integram esta sub-região, a mais interior e de mais elevada altitude média da região dos Vinhos Verdes.
A sua situação geográfica protege-a dos ventos marítimos, dotando-a de um clima mais extremado, com Invernos frios e chuvosos e Verões bem quentes e secos.
Um paraíso para as castas de maturação difícil, com destaque para a Azal, que aqui vê domada a sua elevada acidez e dá origem a vinhos que conciliam corpo cheio e vibrante frescura. Estas condições climáticas favorecem igualmente o desempenho das uvas tintas, como Espadeiro, Padeiro e Vinhão.
O vale do rio Cávado percorre os concelhos de Esposende, Barcelos, Braga, Vila Verde, Amares e Terras de Bouro e aqui se concentram muitos produtores de Vinho Verde.
É uma zona de baixa altitude e bastante exposta à influência atlântica, com a humidade e os ventos marítimos a determinar um clima ameno, com fracas amplitudes térmicas e chuva regular.
Condições ideais para as principais variedades brancas, com destaque para as castas Arinto, Loureiro e Trajadura. Esta vertente atlântica propicia a obtenção de vinhos brancos bastante citrinos, frescos e crocantes.
O rio Lima atravessa a região dos Vinhos Verdes nos concelhos de Arcos de Valdevez, Ponte da Barca, Porte de Lima e Viana do Castelo, onde encontra o oceano Atlântico.
É um vale aberto, sem barreiras que impeçam a entrada dos ventos marítimos, que assim penetram sem obstáculos até ao interior da sub-região. As chuvas são frequentes e o clima ameno, relativamente fresco e húmido na época de maturação das uvas.
Tudo aquilo que a casta Loureiro gosta, não sendo por isso de estranhar que aqui encontre o seu território de eleição. Famosa, sobretudo, pelos seus Loureiro perfumados, elegantes e longevos, a sub-região do Lima produz igualmente brancos citrinos e frescos a partir de Arinto e Trajadura.
Os tintos, de Vinhão e Borraçal, estão reservados para as zonas mais interiores, afastadas do mar.
A singularidade dos vinhos de Monção e Melgaço, distintos de todos os outros produzidos na região dos Vinhos Verdes, é desde os anos 30 do século XX reconhecida por profissionais e consumidores, razão pela qual foi a primeira das nove sub-regiões a alcançar um estatuto diferenciador, expresso num selo de garantia específico.
Situada no vale do rio Minho, rodeada por montanhas que a protegem dos ventos atlânticos, possui um clima caracterizado por Invernos frios e Verões quentes e secos, com boas amplitudes térmicas dia/noite, condições ideais para que a nobre casta Alvarinho, aqui nascida e largamente dominante, expresse todas as suas qualidades em vinhos elegantes, complexos e longevos.
As vinhas estão plantadas em solos graníticos que vão variando de textura, desde as zonas mais próximas do rio (com aluvião e calhau rolado) até às encostas montanhosas.
Abarcando o concelho de Castelo de Paiva e uma pequena parte do de Cinfães, localizada no interior da Região dos Vinhos Verdes, protegida do mar pelo relevo e pela altitude mais elevada, a sub-região do Paiva é, porventura, aquela onde os vinhos tintos atingem maior expressão.
Elaborados sobretudo a partir da clássica variedade Vinhão que aqui amadurece de forma perfeita e equilibrada, são vinhos intensos, vigorosos e frescos.
Os brancos são obtidos a partir das castas Arinto, Loureiro, Trajadura e Avesso, resultando encorpados e suaves.
Esta é talvez a sub-Região que, em termos climáticos, melhor representa a média da região dos Vinhos Verdes.
Abrangendo os concelhos de Paços de Ferreira, Paredes, Lousada, Felgueiras, Penafiel e parte do de Vizela, caracteriza-se pela suavidade do clima, com baixas amplitudes térmicas, chuva moderada e verões pouco quentes, já que o relevo pouco acentuado favorece a entrada da brisa marítima. Estes fatores permitem que aqui se desenvolvam favoravelmente quase todas as castas brancas e tintas regionais.
Os vinhos resultantes ostentam perfis bastante equilibrados, em termos de fruta, corpo e acidez. Menção especial aos rosés aromáticos e frescos elaborados a partir de Espadeiro.