História da Região

Originalmente demarcada a 18 de Setembro de 1908

A cultura da vinha no noroeste da Península Ibérica tem mais de dois mil anos. É aqui que se situa a Região dos Vinhos Verdes coincidindo, geograficamente, com o território onde Portugal se começou a construir enquanto país, a partir do século XII. Ao longo dos dois séculos seguintes, foi também aqui, junto aos vales dos rios Minho e Lima e seus afluentes, que se concentrou grande parte da população da então ainda jovem nação portuguesa. E em Portugal, onde há gente, há vinha e há vinho. Não espanta, por isso, que os primeiros vinhos portugueses exportados para diversos destinos europeus tenham saído desta região, ainda no século XIV.
Originalmente <span>demarcada a 18 de Setembro de</span> 1908

Curiosamente, e ao contrário da imagem que hoje apreciadores de todo o mundo têm do Vinho Verde, terão sido, sobretudo, tintos, os vinhos que começaram por trazer fama à região.

Só a partir de finais do século XIX os vinhos brancos, elaborados a partir das castas locais, foram ganhando o seu espaço sendo, sobretudo, apreciados nos grandes centros urbanos. A verdade é que, tintos ou brancos, a qualidade e personalidade dos vinhos aqui produzidos conduziram à decisão governamental de demarcar a região dos Vinhos Verdes, em 1908, tornando-se assim uma das mais antigas em Portugal (e na Europa) a obter esse estatuto.

A ascensão dos vinhos brancos foi-se dando progressivamente ao longo da segunda metade século XX, deixando os Vinhos Verdes tintos para um consumo maioritariamente local. Para isso foi decisiva a investigação efetuada a partir dos anos 60 e 70, que não apenas estudou em profundidade as variedades brancas autóctones (castas como Loureiro, Trajadura, Arinto ou Alvarinho, por exemplo), como revolucionou a forma como se plantavam e conduziam as vinhas na região, fazendo a transição de uma viticultura de subsistência, focada no mercado regional, para uma viticultura profissional, orientada para o mercado nacional e de exportação.
Curiosamente, <span>e ao contrário da imagem que hoje apreciadores de todo o mundo têm do Vinho Verde</span>, terão sido, sobretudo, tintos, os vinhos que começaram por trazer fama à região.
Os processos e equipamentos de vinificação acompanharam, naturalmente, essa <span>contínua modernização</span>, ao longo dos séculos XX e XXI.

Os processos e equipamentos de vinificação acompanharam, naturalmente, essa contínua modernização, ao longo dos séculos XX e XXI.
Amorim Girão

Hoje, vinhas e adegas são concebidas, de raiz, por profissionais dotados de profundos conhecimentos técnicos e científicos, capazes de tirar o melhor partido das extraordinárias condições que o clima, solos e castas da região dos Vinhos Verdes oferecem para a produção de vinhos brancos, rosados e tintos de superior qualidade, em distintos estilos e perfis, para apreciar enquanto jovens ou para deixar crescer largos anos em cave.

Quando bebemos um Vinho Verde, bebemos também um pouco desta história, longa e rica. E nos seus aromas e sabores descobrimos toda a singularidade desta região, única na sua paisagem, na sua cultura, na sua gastronomia, e única igualmente nos vinhos que faz.

Diversidade de Solos e Microclimas Divide a Região em Nove Sub-Regiões Distintas

A composição do solo influencia diretamente o crescimento das vinhas, afetando a nutrição, o desenvolvimento das raízes e a absorção de nutrientes.

A composição do solo influencia diretamente o crescimento das vinhas, afetando a nutrição, o desenvolvimento das raízes e a absorção de nutrientes.

Amarante Ave Baião Basto Cávado Lima Monção e Melgaço Paiva Sousa
Amarante
Ave
Baião
Basto
Cávado
Lima
Monção e Melgaço
Paiva
Sousa

Amarante

Abrangendo os concelhos de Amarante e Marco de Canaveses, localiza-se no interior da região dos Vinhos Verdes, onde a influência marítima chega um pouco mais diluída. A altitude média mais elevada e as boas amplitudes térmicas favorecem igualmente as castas de maturação tardia, como as brancas Azal e Avesso, resultando em brancos intensos e ricos.

Os vinhos tintos de cariz mais tradicional, feitos de Vinhão e Espadeiro, são um dos fatores distintivos desta sub-região.


Castas autóctones da Região dos Vinhos Verdes

Arinto

Arinto

Presente em toda a região, onde também a conhecem como Pedernã, é uma das mais antigas, famosas e versáteis castas brancas de Portugal, dando o seu contributo a excelentes vinhos tranquilos e espumantes. Destaca-se pela qualidade da fruta citrina (limão, laranja), por vezes com notas de maçã e de flor de laranjeira, e pela sólida estrutura ácida, originando vinhos expressivos, intensos e longevos.
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Avesso

Avesso

O vale do Douro, nomeadamente Baião e sub-regiões limítrofes (Amarante, Paiva, Sousa) são o berço desta variedade, que aprecia particularmente as zonas mais quentes e protegidas da influência atlântica. Os vinhos de Avesso são muito encorpados e profundos, de aromas bastante frutados (pêssego, laranja, ananás) e sabores complexos e harmoniosos, com notas amendoadas. A conjugação de maturação e acidez é garante de boa longevidade.

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Azal

Azal

De maturação tardia, a Azal prefere as sub-regiões mais interiores e protegidas dos ventos atlânticos, com encostas suaves e soalheiras, de modo a equilibrar a sua elevada acidez natural. A fruta citrina é dominante nos vinhos desta casta, com a componente ácida sempre bem evidente em notas de casca de limão, lima, toranja, maçã verde.
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Ave

Abarca nada menos que 10 concelhos - Vila Nova de Famalicão, Fafe, Guimarães, Santo Tirso, Trofa, Póvoa de Lanhoso, Vieira do Minho, Póvoa de Varzim, Vila do Conde e parte de Vizela - estendendo-se do litoral para o interior.

O vale do rio Ave, que lhe dá o nome, baixo e irregular, é bastante influenciado pela proximidade do mar, que se manifesta pela fraca amplitude térmica e acentuada humidade.

Castas brancas como Arinto, Loureiro e Trajadura originam aqui vinhos bastante citrinos, de elevada acidez e frescura.

Castas autóctones da Região dos Vinhos Verdes

Arinto

Arinto

Presente em toda a região, onde também a conhecem como Pedernã, é uma das mais antigas, famosas e versáteis castas brancas de Portugal, dando o seu contributo a excelentes vinhos tranquilos e espumantes. Destaca-se pela qualidade da fruta citrina (limão, laranja), por vezes com notas de maçã e de flor de laranjeira, e pela sólida estrutura ácida, originando vinhos expressivos, intensos e longevos.
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Padeiro

Padeiro

Presente, sobretudo, na sub-região de Basto, tem vindo a alargar influências noutras sub-regiões dos Vinhos Verdes, como alternativa ou complemento à dominante Vinhão. Contribui para vinhos rosés e tintos mais abertos e elegantes, assentes nas frutas vermelhas (morangos e framboesas), de sabor suave e equilibrada frescura.
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Vinhão

Vinhão

É a variedade tinta mais utilizada na região dos Vinhos Verdes. Os seus tintos, de forte carácter, notabilizam-se pela extrema intensidade de cor (por vezes, quase violácea) e de aroma, com notas de bagas silvestres negras e um toque floral. O sabor é também ele intenso e expressivo, com corpo cheio e denso, taninos sólidos e acidez vibrante.
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Baião

Integrando os concelhos de Baião e a maior parte dos de Resende e Cinfães, localizada bem no interior sul da região dos Vinhos Verdes, faz fronteira com a região do Douro, abrangendo parte do vale deste rio.

Longe da maior influência atlântica, até com algumas características de clima continental – Invernos frios e pouco chuvosos, Verões quentes e com grandes amplitudes térmicas – tem as condições perfeitas para o correto amadurecimento da casta Avesso, que ali encontra o seu solar, ao lado de outras variedades como Azal ou Arinto, originando vinhos encorpados e profundos.

Castas autóctones da Região dos Vinhos Verdes

Arinto

Arinto

Presente em toda a região, onde também a conhecem como Pedernã, é uma das mais antigas, famosas e versáteis castas brancas de Portugal, dando o seu contributo a excelentes vinhos tranquilos e espumantes. Destaca-se pela qualidade da fruta citrina (limão, laranja), por vezes com notas de maçã e de flor de laranjeira, e pela sólida estrutura ácida, originando vinhos expressivos, intensos e longevos.
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Avesso

Avesso

O vale do Douro, nomeadamente Baião e sub-regiões limítrofes (Amarante, Paiva, Sousa) são o berço desta variedade, que aprecia particularmente as zonas mais quentes e protegidas da influência atlântica. Os vinhos de Avesso são muito encorpados e profundos, de aromas bastante frutados (pêssego, laranja, ananás) e sabores complexos e harmoniosos, com notas amendoadas. A conjugação de maturação e acidez é garante de boa longevidade.

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Azal

Azal

De maturação tardia, a Azal prefere as sub-regiões mais interiores e protegidas dos ventos atlânticos, com encostas suaves e soalheiras, de modo a equilibrar a sua elevada acidez natural. A fruta citrina é dominante nos vinhos desta casta, com a componente ácida sempre bem evidente em notas de casca de limão, lima, toranja, maçã verde.
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Basto

Cabeceiras de Basto, Celorico de Basto, Mondim de Basto e Ribeira de Pena são os concelhos que integram esta sub-região, a mais interior e de mais elevada altitude média da região dos Vinhos Verdes.
A sua situação geográfica protege-a dos ventos marítimos, dotando-a de um clima mais extremado, com Invernos frios e chuvosos e Verões bem quentes e secos.

Um paraíso para as castas de maturação difícil, com destaque para a Azal, que aqui vê domada a sua elevada acidez e dá origem a vinhos que conciliam corpo cheio e vibrante frescura. Estas condições climáticas favorecem igualmente o desempenho das uvas tintas, como Espadeiro, Padeiro e Vinhão.

Castas autóctones da Região dos Vinhos Verdes

Arinto

Arinto

Presente em toda a região, onde também a conhecem como Pedernã, é uma das mais antigas, famosas e versáteis castas brancas de Portugal, dando o seu contributo a excelentes vinhos tranquilos e espumantes. Destaca-se pela qualidade da fruta citrina (limão, laranja), por vezes com notas de maçã e de flor de laranjeira, e pela sólida estrutura ácida, originando vinhos expressivos, intensos e longevos.
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Azal

Azal

De maturação tardia, a Azal prefere as sub-regiões mais interiores e protegidas dos ventos atlânticos, com encostas suaves e soalheiras, de modo a equilibrar a sua elevada acidez natural. A fruta citrina é dominante nos vinhos desta casta, com a componente ácida sempre bem evidente em notas de casca de limão, lima, toranja, maçã verde.
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Padeiro

Padeiro

Presente, sobretudo, na sub-região de Basto, tem vindo a alargar influências noutras sub-regiões dos Vinhos Verdes, como alternativa ou complemento à dominante Vinhão. Contribui para vinhos rosés e tintos mais abertos e elegantes, assentes nas frutas vermelhas (morangos e framboesas), de sabor suave e equilibrada frescura.
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Cávado

O vale do rio Cávado percorre os concelhos de Esposende, Barcelos, Braga, Vila Verde, Amares e Terras de Bouro e aqui se concentram muitos produtores de Vinho Verde.

É uma zona de baixa altitude e bastante exposta à influência atlântica, com a humidade e os ventos marítimos a determinar um clima ameno, com fracas amplitudes térmicas e chuva regular.

Condições ideais para as principais variedades brancas, com destaque para as castas Arinto, Loureiro e Trajadura. Esta vertente atlântica propicia a obtenção de vinhos brancos bastante citrinos, frescos e crocantes.

Castas autóctones da Região dos Vinhos Verdes

Arinto

Arinto

Presente em toda a região, onde também a conhecem como Pedernã, é uma das mais antigas, famosas e versáteis castas brancas de Portugal, dando o seu contributo a excelentes vinhos tranquilos e espumantes. Destaca-se pela qualidade da fruta citrina (limão, laranja), por vezes com notas de maçã e de flor de laranjeira, e pela sólida estrutura ácida, originando vinhos expressivos, intensos e longevos.
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Loureiro

Loureiro

Casta antiga, conhecida, pelo menos, desde o séc. XVIII, é a mais plantada na Região dos Vinhos Verdes, preferindo embora as sub-regiões de maior influência atlântica, já que aprecia a humidade e frescura e sofre com o excesso de calor. Dá origem a vinhos aromáticos, focados nas notas citrinas de lima e limão e apontamentos florais, resultando delicados, crocantes e extremamente elegantes. Os melhores exemplares envelhecem muito bem em cave.
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Padeiro

Padeiro

Presente, sobretudo, na sub-região de Basto, tem vindo a alargar influências noutras sub-regiões dos Vinhos Verdes, como alternativa ou complemento à dominante Vinhão. Contribui para vinhos rosés e tintos mais abertos e elegantes, assentes nas frutas vermelhas (morangos e framboesas), de sabor suave e equilibrada frescura.
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Lima

O rio Lima atravessa a região dos Vinhos Verdes nos concelhos de Arcos de Valdevez, Ponte da Barca, Porte de Lima e Viana do Castelo, onde encontra o oceano Atlântico.

É um vale aberto, sem barreiras que impeçam a entrada dos ventos marítimos, que assim penetram sem obstáculos até ao interior da sub-região. As chuvas são frequentes e o clima ameno, relativamente fresco e húmido na época de maturação das uvas.

Tudo aquilo que a casta Loureiro gosta, não sendo por isso de estranhar que aqui encontre o seu território de eleição. Famosa, sobretudo, pelos seus Loureiro perfumados, elegantes e longevos, a sub-região do Lima produz igualmente brancos citrinos e frescos a partir de Arinto e Trajadura.

Os tintos, de Vinhão e Borraçal, estão reservados para as zonas mais interiores, afastadas do mar.

Castas autóctones da Região dos Vinhos Verdes

Arinto

Arinto

Presente em toda a região, onde também a conhecem como Pedernã, é uma das mais antigas, famosas e versáteis castas brancas de Portugal, dando o seu contributo a excelentes vinhos tranquilos e espumantes. Destaca-se pela qualidade da fruta citrina (limão, laranja), por vezes com notas de maçã e de flor de laranjeira, e pela sólida estrutura ácida, originando vinhos expressivos, intensos e longevos.
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Loureiro

Loureiro

Casta antiga, conhecida, pelo menos, desde o séc. XVIII, é a mais plantada na Região dos Vinhos Verdes, preferindo embora as sub-regiões de maior influência atlântica, já que aprecia a humidade e frescura e sofre com o excesso de calor. Dá origem a vinhos aromáticos, focados nas notas citrinas de lima e limão e apontamentos florais, resultando delicados, crocantes e extremamente elegantes. Os melhores exemplares envelhecem muito bem em cave.
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Trajadura

Trajadura

Utilizada, sobretudo, em lote com outras castas, a Trajadura está presente em quase toda a região. Amadurece bem e, não sendo especialmente expressiva, possui aromas delicados a pêssego, pera, banana, maçã madura. Origina vinhos encorpados, suaves, com moderada acidez. Nos lotes, contribui para amaciar outras variedades mais ácidas.
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Monção e Melgaço

A singularidade dos vinhos de Monção e Melgaço, distintos de todos os outros produzidos na região dos Vinhos Verdes, é desde os anos 30 do século XX reconhecida por profissionais e consumidores, razão pela qual foi a primeira das nove sub-regiões a alcançar um estatuto diferenciador, expresso num selo de garantia específico.

Situada no vale do rio Minho, rodeada por montanhas que a protegem dos ventos atlânticos, possui um clima caracterizado por Invernos frios e Verões quentes e secos, com boas amplitudes térmicas dia/noite, condições ideais para que a nobre casta Alvarinho, aqui nascida e largamente dominante, expresse todas as suas qualidades em vinhos elegantes, complexos e longevos.


As vinhas estão plantadas em solos graníticos que vão variando de textura, desde as zonas mais próximas do rio (com aluvião e calhau rolado) até às encostas montanhosas.

Castas autóctones da Região dos Vinhos Verdes

Alvarelhão

Alvarelhão

Também chamada Brancelho, esta é uma casta muito antiga, outrora comum e hoje pouco presente na região, mas que, em especial na última década, tem vindo a ser objeto de renovado interesse pela sua capacidade de originar Vinhos Verdes tintos de perfil mais leve, delicado e elegante, constituindo assim alternativa ao clássico Vinhão. 
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Alvarinho

Alvarinho

Nascida no vale do rio Minho, a Alvarinho é a espinha dorsal da sub-região de Monção e Melgaço, tirando partido do microclima local, mais quente e seco no Verão, para originar vinhos de excelência, bastante valorizados pela sua expressividade, personalidade e enorme longevidade, podendo crescer em garrafa mais de duas décadas. Os Alvarinho são vinhos bem estruturados, com excelente equilíbrio ácido e perfis que vão dos mais citrinos (laranja, tangerina, toranja) aos tropicais (manga, ananás, maracujá). A nobreza e versatilidade da casta faz com que hoje seja cada vez mais utilizada nas restantes sub-regiões dos Vinhos Verdes.
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Vinhão

Vinhão

É a variedade tinta mais utilizada na região dos Vinhos Verdes. Os seus tintos, de forte carácter, notabilizam-se pela extrema intensidade de cor (por vezes, quase violácea) e de aroma, com notas de bagas silvestres negras e um toque floral. O sabor é também ele intenso e expressivo, com corpo cheio e denso, taninos sólidos e acidez vibrante.
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Paiva

Abarcando o concelho de Castelo de Paiva e uma pequena parte do de Cinfães, localizada no interior da Região dos Vinhos Verdes, protegida do mar pelo relevo e pela altitude mais elevada, a sub-região do Paiva é, porventura, aquela onde os vinhos tintos atingem maior expressão.

Elaborados sobretudo a partir da clássica variedade Vinhão que aqui amadurece de forma perfeita e equilibrada, são vinhos intensos, vigorosos e frescos.

Os brancos são obtidos a partir das castas Arinto, Loureiro, Trajadura e Avesso, resultando encorpados e suaves.

Castas autóctones da Região dos Vinhos Verdes

Arinto

Arinto

Presente em toda a região, onde também a conhecem como Pedernã, é uma das mais antigas, famosas e versáteis castas brancas de Portugal, dando o seu contributo a excelentes vinhos tranquilos e espumantes. Destaca-se pela qualidade da fruta citrina (limão, laranja), por vezes com notas de maçã e de flor de laranjeira, e pela sólida estrutura ácida, originando vinhos expressivos, intensos e longevos.
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Avesso

Avesso

O vale do Douro, nomeadamente Baião e sub-regiões limítrofes (Amarante, Paiva, Sousa) são o berço desta variedade, que aprecia particularmente as zonas mais quentes e protegidas da influência atlântica. Os vinhos de Avesso são muito encorpados e profundos, de aromas bastante frutados (pêssego, laranja, ananás) e sabores complexos e harmoniosos, com notas amendoadas. A conjugação de maturação e acidez é garante de boa longevidade.

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Vinhão

Vinhão

É a variedade tinta mais utilizada na região dos Vinhos Verdes. Os seus tintos, de forte carácter, notabilizam-se pela extrema intensidade de cor (por vezes, quase violácea) e de aroma, com notas de bagas silvestres negras e um toque floral. O sabor é também ele intenso e expressivo, com corpo cheio e denso, taninos sólidos e acidez vibrante.
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Sousa

Esta é talvez a sub-Região que, em termos climáticos, melhor representa a média da região dos Vinhos Verdes.

Abrangendo os concelhos de Paços de Ferreira, Paredes, Lousada, Felgueiras, Penafiel e parte do de Vizela, caracteriza-se pela suavidade do clima, com baixas amplitudes térmicas, chuva moderada e verões pouco quentes, já que o relevo pouco acentuado favorece a entrada da brisa marítima. Estes fatores permitem que aqui se desenvolvam favoravelmente quase todas as castas brancas e tintas regionais.

Os vinhos resultantes ostentam perfis bastante equilibrados, em termos de fruta, corpo e acidez. Menção especial aos rosés aromáticos e frescos elaborados a partir de Espadeiro.

Castas autóctones da Região dos Vinhos Verdes

Arinto

Arinto

Presente em toda a região, onde também a conhecem como Pedernã, é uma das mais antigas, famosas e versáteis castas brancas de Portugal, dando o seu contributo a excelentes vinhos tranquilos e espumantes. Destaca-se pela qualidade da fruta citrina (limão, laranja), por vezes com notas de maçã e de flor de laranjeira, e pela sólida estrutura ácida, originando vinhos expressivos, intensos e longevos.
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Avesso

Avesso

O vale do Douro, nomeadamente Baião e sub-regiões limítrofes (Amarante, Paiva, Sousa) são o berço desta variedade, que aprecia particularmente as zonas mais quentes e protegidas da influência atlântica. Os vinhos de Avesso são muito encorpados e profundos, de aromas bastante frutados (pêssego, laranja, ananás) e sabores complexos e harmoniosos, com notas amendoadas. A conjugação de maturação e acidez é garante de boa longevidade.

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Azal

Azal

De maturação tardia, a Azal prefere as sub-regiões mais interiores e protegidas dos ventos atlânticos, com encostas suaves e soalheiras, de modo a equilibrar a sua elevada acidez natural. A fruta citrina é dominante nos vinhos desta casta, com a componente ácida sempre bem evidente em notas de casca de limão, lima, toranja, maçã verde.
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Denominação de Origem <span>Vinho Verde</span>

Denominação de Origem Vinho Verde

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Indicação Geográfica <span>Minho</span>

Indicação Geográfica Minho

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Selos de Garantia<span>Vinho Verde</span>

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